domingo, 16 de maio de 2010
A Paz que Trago em Meu Peito
A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia... Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção. Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece. A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé... Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou... Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem. Ter paz é ter um coração que ama... Ter paz é brincar com as crianças,
voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam... Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas. Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer... Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer... Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências... A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições. É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos... É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo. É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra. É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por causa disso. A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo... A certeza da convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Autoria Desconhecida, mais sem duvidas e tudo que eu falaria!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário