CONTATO

Os interessados por orçamentos para consultas, aulas ou palestras , favor entrar em contato através do e-mail: taichi.personal01@gmail.com

MINHA PARTICIPAÇÃO NA 3ª EDIÇÃO DO TERRA VIVA - POR UM MUNDO MELHOR, FALANDO SOBRE" TAI CHI CHUAN "

MINHA PARTICIPAÇÃO NA 3ª EDIÇÃO DO TERRA VIVA - POR UM MUNDO MELHOR, FALANDO SOBRE" TAI CHI CHUAN "

"É NA BUSCA POR UM ALENTO QUE SURGE ESSE PENSAMENTO: PARTILHAR NUNCA SERÁ EM VÃO"

MUITA PAZ A TODOS!! ESPERO QUE DESFRUTEM DESSE HUMILDE ESPAÇO.
"Não ame simplesmente o que você faz, ame o próximo! Ame a pessoa que está à sua frente, que o procura com seus dramas e desejos. Existe um ser humano à sua frente que precisa se sentir importante. Quem trabalha com amor e por amor jamais vai tratar os outros como coisas ou como partes de uma engrenagem."

"Harmonizar nossas personalidades é o maior desafio que podemos encarar. As três qualidades que nos permitem melhor alcançar este desafio são: amor, misericórdia e perdão. Primeiro e mais do que tudo, para nós mesmos. Seja misericordioso e perdoe a si mesmo. E com amor, esqueça as coisas do passado e siga adiante. Então você será capaz de ter sentimentos reais de perdão e amor pelos outros. Esta é a forma mais verdadeira de ajuda"

Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar um broto a sair da semente o destrói. A certas coisas que não podem ser ajudadas. Tem que acontecer de dentro pra fora.
Rubem alves


"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade"
Carlos D. de Andrade

"A melhor maneira de se começar o dia é imaginar como podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa" Friedrich Nietzche

"Não há projeto senão o da Paz, do Amor, da Alegria. Todos os outros planos são fúteis"
Pierre Lévy

" O conformismo é carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento"
John Kennedy


A magia do Toque

Tocar alguém é como descobrir este alguém. Através do toque, podemos sentir, de fato, a presença física de algum objeto ou pessoa. Não é à toa que as crianças, ao pedirem para ver alguma coisa, imediatamente querem tocar. E os adultos, também imediatamente, comentam: "para ver não é preciso pôr a mão!" será que não ?!
Depende da profundidade com que se quer ver! Quando tocamos alguém, conseguimos experimentar e vivenciar este alguém. E as crianças nada mais querem ( e precisam) que experimentar, sentir, descobrir e viver a vida e sensações que ela pode oferecer.
Por isso e por muito mais, tocar é mágico! Assim como também é mágico deixar-se tocar, pois através desde contato essencial, pode-se chegar à alma de quem toca e de quem deixa-se tocar.
A mão sabe!
A mão sabe mesmo, e sabe muito. Sabe mais que o intelecto, porque experimenta. As mãos estão nas extremidades dos braços, são membros que partem da linha do coração, é a continuação do centro cardíaco. O coração é a mente maior, é a inteligência pura.
As pessoas têm a errônea impressão de que devem consultar seu intelecto quando têm algum problema, no entanto, o intelecto é apenas um gerenciador de "arquivos", ou seja, de memórias, de vidas. Mas a vida em si está no coração de cada um.
As mãos estão repletas de energias e , ao tocar alguém, há uma troca de vibrações personalizadas. Portanto, a postura de quem toca deve estar livre para que este canal de doação e recepção esteja aberto e limpo. Para que as mão falem a linguagem do amor e da compaixão e para liberar esta energia contida no coração, é preciso humildade, Quem toca deve se encher de simplicidade e mentalizar: " Eu não sei nada!"
O toque transformador deve estar pleno de humildade. A palavra humildade vem do prefixo hummus, que significa fertilidade da terra - aquela que esta vazia e pronta para receber

Pele e Psiquismo

Tocar faz a diferença

A pele é o órgão de transformação de estímulos físicos em comunicadores químicos e em estados psicológicos. Em qualquer época da vida, um contato terno e amoroso na pele produz a sensação de apoio, consolo, companhia e presença amiga; um contato rude e agressivo faz a pessoa sentir-se rejeitada, desprezada, invadida e provoca-lhe reação de defesa ou raiva.
Portanto, a pele, além de órgão envoltório do organismo, com múltiplas funções de proteção e equilíbrio, informa o sistema nervoso permanentemente sobre o que se passa no ambiente e gera imagens mentais, emoções e sentimentos o tempo todo.
Todo estímulo que ela recebe origina algum estado interior. E isso não se limita ao óbvio, como temperatura, tato e pressão, para os quais existem receptores nervosos na estrutura da pele. Mesmo ondas sonoras são percebidas; qualquer tipo de som é captado não só pelos ouvidos, mas por todo o corpo. O musicoterapeuta Stephen Halpern conta, no livro Som Saúde, que duas pessoas surdas foram levadas a uma boate por um amigo e, apesar de não possuírem audição, depois de certo tempo decidiram sair daquele local, porque estavam sentindo dores no corpo provocadas pelo som elevado.

A couraça muscular

Fato impressionante, porém, é o endurecimento que as pessoas sofrem através da vida, o qual torna sua pele quase insensível aos estímulos físicos. Primeiro, por causa das restrições, das proibições, das limitações, dos nãos e das manipulações através do medo, da vergonha e da culpa, todos fatores geradores de estresse e, conseqüentemente, de tensão muscular e cutânea; depois, pela sexualização do contato físico, também estressante, imposta por informações viciosas passadas pelos pais, por educadores e pelas religiões.
Essas tensões, repetidas e acumuladas nas aponeuroses, nos músculos e na pele, acabam por endurecer a tal ponto esses tecidos que formam o que Wilhelm Reich chamou "couraça muscular do caráter": a pessoa praticamente anestesia sua pele e não consegue sentir o contato amoroso ou o repele por sentir-se amedrontado por ele.
Isso causa um enorme prejuízo emocional à pessoa, porque a necessidade de contato físico, essencial na infância, permanece por toda a vida e faz o ser humano sentir-se vivo. E o primeiro ambiente onde as pessoas podem aprender a tocar-se é a família. Lamentavelmente é aí que elas aprendem a não tocar nem ser tocadas pelos motivos mencionados.
A falta de contato físico entre as pessoas isola-as nos seus envoltórios cutâneos e faz com que percam a percepção do amor dos familiares e amigos, que são essenciais ao bom funcionamento orgânico. Entre os adultos só se entende e aceita contato físico por interesse sexual, mesmo que seja praticado maquinalmente. Nas prisões, o pior castigo é a solitária, onde o detido fica privado de qualquer tipo de contato com outro ser humano.
Essa exigência básica da natureza humana faz com que todos os indivíduos anseiem sempre por contato de qualquer tipo, visual, auditivo ou tátil para se sentirem reconhecidos como pessoas. Desses três tipos, o mais intenso é sem dúvida o contato pele a pele, seja por um aperto de mão, por uma carícia suave ou por um abraço; quando o indivíduo está fechado para esse tipo de estímulo, um contato agressivo ainda é menos ruim do que nada, pelo menos ele está sendo reconhecido.
Os poucos que estão abertos ao contato espontâneo, os que consideram o contato como natural e benéfico, têm mais possibilidades de praticar atos tão lúdicos e prazerosos como dançar com parceiro ou parceira e estão mais aptos a ter atividade sexual consciente e satisfatória.

Toque e equilíbrio

Por isso é fundamental para a vida equilibrada que as pessoas toquem as outras, aceitem ser tocadas pelas outras e toquem a si mesmas. Para tal é preciso dessexualizar o contato físico e tocar como simples reconhecimento do outro, para transmitir amor, amizade e estímulo, e aceitar o mesmo da parte dos outros.
Assim também é imprescindível que a pessoa toque a si mesma praticando a automassagem, método da medicina chinesa, que estimula todos os órgãos através de pontos de ativação dos meridianos, presentes na superfície da pele. A automassagem coloca o ser humano em contato com sua própria existência e concorre para a formação de uma autoimagem positiva.
Portanto, o toque na pele, o contato com a superfície cutânea, por meio do sistema constituído por terminações nervosas, vasos, células imunitárias e comunicadores químicos faz a diferença entre uma vida com bons relacionamentos e uma vida de isolamento e depressão.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O segredo das ervas


descobertas
Elas podem aguçar novas descobertas no paladar, ressaltar o aroma de pratos e fazer a diferença entre um cozinheiro e outro - por isso o tempero de uma receita é muitas vezes guardado a sete chaves
por Rafael Tonnon, Revista Vida Simples – 08/2009
Durante muito tempo as ervas foram utilizadas quase que exclusivamente como medicamento, na preparação de unguentos para a dor e chás para facilitar a digestão ou fortalecer o sistema imunológico. Mas, quando chegaram à cozinha, provocaram uma revolução de sabores. Para os povos da Antiguidade, o louro e o manjericão, por exemplo, tinham caráter sagrado.

Na Idade Média, alguns monges exerciam também a medicina e eram conhecedores das propriedades curativas de algumas plantas, entre elas ervas que passaram a ser utilizadas nas preparações culinárias. "Hoje já é comprovado que as ervas têm efeitos medicinais. Elas têm ação antioxidante e muitas são ricas em minerais como potássio, zinco e manganês, além de fitoquímicos que ajudam na digestão e na desintoxicação do corpo", afirma o médico Alberto Peribanez Gonzalez, autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha.

Não se sabe ao certo quando as primeiras ervas passaram a ser utilizadas na alimentação, mas é difícil imaginar hoje uma cozinha no mundo que não as use em abundância. As ervas são indispensáveis não apenas para dar, mas também ressaltar sabores nas receitas. Elas podem alterar completamente o resultado final de um prato. "Isso acontece principalmente quando se trata de ervas mais ‘fortes’, como o coentro ou o endro, por exemplo. Um prato de salmão defumado com e sem endro são duas receitas muito diferentes", afirma Gabriela Erbetta, que escreveu o Livro das Ervas, Especiarias e Pimentas.

Mas, além de serem usadas para imprimir um toque especial a uma comida, as ervas estão ganhando novos papéis em receitas. As folhas se tornam ingredientes em saladas e sobremesas e são matéria-prima para sorvetes e bebidas. Ainda servem para aguçar o olfato durante as refeições - o badalado chef catalão Ferran Adrià desenvolveu uma colher-prendedor que permite colocar folhas frescas na haste do talher para sentir o odor da planta enquanto se saboreia a comida. "Basta inalar o perfume de uma erva para nos sentirmos transportados para o campo", diz a banqueteira Tatá Cury. As ervas deixam receitas mais saborosas, desprendem sabores e sensações e espalham perfumes. A seguir, descubra quais delas combinam com que tipo de alimentos e pratos - e surpreenda-se.

1. Alecrim.
Origem: Mediterrâneo.

Característica: Uma das ervas mais aromáticas que existem, o alecrim consegue emprestar um aroma inebriante a qualquer receita. Por conta de seu sabor acentuado, penetra bem em todos os tipos de carnes - brancas ou vermelhas. Batatas e massas, como pães, combinam bem com a erva.

Dica: Para além das receitas salgadas, o alecrim também pode ser consumido doce. "Fica sensacional com chocolate. Na mousse, misturo algumas folhinhas na massa e, depois, rego com azeite aromatizado com alecrim", conta o chef Carlos Bertolazzi, do Zenna Caffè.

2. Cheiro-verde (salsa e cebolinha). Origem: Ásia (cebolinha) e Mediterrâneo (salsa).

Característica: No Brasil, essa dupla é imbatível nas cozinhas. O famoso cheiro-verde é o versátil tempero do dia a dia: vai na omelete, em sopas, refogados e até no arroz. A cebolinha, apesar do parentesco com a cebola e o alho, tem sabor mais suave. Polvilhada por cima das receitas, dá um frescor especial ao prato. Já a salsa, estrela da culinária provençal francesa, faz parte de muitos temperos mundo afora.

Dica: A combinação é ótima pedida para temperar e enfeitar pratos. Experimente jogar um pouco de cheiro-verde sobre peixes e carnes grelhadas.

3. Tomilho.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.

Característica: tomilho tem um sabor delicadamente picante e amargo que garantiu seu lugar no Olimpo das ervas usadas na cozinha francesa. Ele é o ingrediente principal do bouquet garni, um amarrado de ervas usado para perfumar cozidos, sopas e molhos. Mas também combina muito bem com carnes vermelhas.

Dica: Salpique algumas folhas sobre o bife antes de grelhá-lo. As folhinhas do tomilho dão um sabor de restaurante até ao mais prosaico legume cozido, afirma Gabriela. Experimente-as em tomates ou abobrinhas preparadas com azeite.

4. Endro.

Origem: Europa e Ásia.

Característica: É uma erva usada nos países nórdicos - os vikings já a utilizavam para temperar e conservar alimentos. O endro (também conhecido como aneto ou dill) combina muito bem com peixes, mas também pode ser usado para temperar carnes e legumes, como o tomate e a batata.

Dica: "Faça um molho para salada com iogurte e algumas folhinhas de endro", diz Gabriela Erbetta. E surpreenda seus convidados em um jantar.

5. Coentro.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.

Característica: Polêmico, o coentro divide dois grupos: os que o amam e os que o detestam. Mas não tem como negar que as folhas dessa erva encontraram infindáveis usos na gastronomia. Estão presentes nas cozinhas do Sudeste Asiático, como a tailandesa, e na culinária marroquina. No Brasil, acompanha moquecas e carne-seca.

Dica: "Como é uma erva mais forte, use os brotos, que têm sabor mais delicado", diz a chef Bella Masano.

6. Hortelã.
Origem: Europa e Mediterrâneo.

Característica: O sabor levemente adocicado e refrescante da hortelã é uma unanimidade entre os paladares de muitos povos. O quibe e o tabule, clássicos da culinária árabe, não teriam o mesmo gosto sem a erva. A carne de cordeiro perderia muito sem o molho de hortelã. E o que seria dos marroquinos sem o chá preparado com as folhas da erva? A paixão pela hortelã é tão grande que fica fácil entender por que ela virou sabor de balas e chicletes.

Dica: "Costumo adicionar folhas frescas às sobremesas e pratos frios, como saladas, ensina a banqueteira Tatá Cury. "A hortelã rende um aroma delicioso às receitas mais frescas, que não vão ao forno e ao fogão. Experimente salpicar em cima."

7. Manjericão.
Origem: Ásia.

Característica: O manjericão pertence à família da menta e é usado em vários países asiáticos, como a Tailândia. Mas foi na culinária italiana que ganhou destaque. Em parceria com o tomate, criou um casamento perfeito, que vai muito bem em massas e pizzas. Macerado com o azeite, o queijo parmesão e outros condimentos, dá vigor ao famoso pesto genovês.

Dica: "O manjericão forma uma combinação excelente com frutas, como o morango e a manga", diz Bertolazzi. "Tente também colocar algumas folhas em uma caipirinha ou uma salada de frutas para ver a diferença de sabor.

8. Louro.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.

Característica: Todo mundo conhece a receita: duas folhas de louro são suficientes para dar um gostinho ao feijão cozido e perfumar molhos vermelhos para massas. Mas a erva pode ser muito mais versátil, como bem sabem os italianos, que a utilizam para dar sabor a alimentos em conserva e aromatizar castanhas e frutas cozidas, como a pêra.

Dica: O louro também harmoniza muito bem com as carnes, do peixe ao - quem diria! - churrasco. A prática, de origem turca, é intercalar pedaços de carne (como filé mignon) com folhas da erva no espeto antes de levar à churrasqueira.

DICAS PARA APROVEITAR MELHOR AS ERVAS

Com (ou sem) frescura
Muitas ervas têm sabor totalmente diferente nas versões seca ou fresca. Por isso, é preciso ficar de olho na hora de escolher e dosá-las: as desidratadas têm um aroma mais pungente. Quando usá-las, coloque um quarto do que colocaria se a erva estivesse in natura.

De pouquinho
Quando for comprar as ervas frescas, o melhor é levar a granel. É difícil usar um maço inteiro de louro, por exemplo, em um curto período de tempo. E as ervas in natura costumam estragar ou perder as propriedades muito rápido.

Para conservar
A melhor forma de armazenar as ervas desidratadas é em ambientes secos, longe do sol. Já as ervas frescas são mais bem conservadas sob refrigeração: coloque-as em recipientes plásticos forrados com papel-toalha e ponha na geladeira.

De última hora
Tente usar as ervas sempre no fim da preparação - a não ser que a receita peça que sejam colocadas antes. Se forem muito cozidas, elas perdem o sabor e o aroma. Na hora de colocar na finalização do prato, dê uma leve amassada nas folhas para elas soltarem o perfume.
Descubra receitas inusitadas com ervas no site da revista Vida Simples

Nenhum comentário:

Postar um comentário