segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Estresse - Introdução
Há autores que definem a era moderna como a Idade da Ansiedade, associando a este acontecimento psíquico a agitada dinâmica existencial da modernidade; sociedade industrial, competitividade, consumismo desenfreado e assim por diante.
Diz-se que a simples participação do indivíduo na sociedade contemporânea já preenche, por si só, um requisito suficiente para o surgimento da Ansiedade. Portanto, viver ansiosamente passou a ser considerado uma condição do homem moderno ou um destino comum ao qual todos estamos, de alguma maneira, atrelados.
Nas últimas décadas, a expressiva mudança em todos os níveis da sociedade passou a exigir do ser humano uma grande capacidade de adaptação física, mental e social. Muitas vezes, a grande exigência imposta às pessoas pelas mudanças da vida moderna e, conseqüentemente, a necessidade imperiosa de ajustar-se à tais mudanças, acabaram por expor as pessoas à uma freqüente situação de conflito, ansiedade, angústia e desestabilização emocional.
O endocrinologista canadense Hans Selye (1907-1982) foi o primeiro a pesquisar seriamente o estresse na década de 1930. Ele observou que organismos diferentes apresentam um mesmo padrão de resposta fisiológica para estímulos sensoriais ou psicológicos. E isso teria efeitos nocivos em quase todos os órgãos, tecidos ou processos metabólicos. fungos, etc.
O estresse patológico surge como uma conseqüência direta dos persistentes esforços adaptativos da pessoa à sua situação existencial.
Seria impossível e, ao mesmo tempo, extremamente indesejável eliminar completamente todos os tipos de Estresses. Fisiologicamente, a ausência total de Estresse equivale à morte. O que devemos tentar fazer é reduzir, nas pessoas, os efeitos danosos do Estresse que sociedade proporciona e sensibilizá-las para os meios capazes ajudar a administrar melhor os estressores do cotidiano.
Devemos buscar uma postura onde o Estresse seja um acontecimento positivo e não um empecilho ao desempenho pessoal, à saúde e à felicidade. O ideal seria adquirirmos habilidades para melhorar física e mentalmente nossa resistência ao Estresse, bem como eliminar o Estresse desnecessário. Atitudes assim baseiam-se na modificação de alguns aspectos no estilo de vida nas atitudes.
Aproximadamente 50 a 75% de todas as consultas médicas estão direta ou indiretamente relacionadas ao Estresse. A medicina não deve ter apenas um papel importante no tratamento das doenças ligadas ao Estresse mas, também e principalmente, deve dar ao assunto uma conotação preventiva e educacional. Conhecer o Estresse, suas causas, sinais e sintomas, é de fundamental importância para aprendermos a lidar com ele.
Procurando significados para a palavra Estresse (stress, em inglês), vamos entender que estar estressado significa "estar sob pressão" ou "estar sob a ação de estímulo persistente". Na realidade, estar estressado não significa apenas estar em contacto com algum estímulo mas, sobretudo, significa um conjunto de alterações acontecidas num organismo em respostas à um determinado estímulo capaz de colocá-lo sob tensão. Sem esse tal "conjunto de alterações" não se pode falar em Estresse.
Mas essa reação do organismo aos agentes estressores tem um propósito evolutivo. É uma resposta que a natureza dotou os animais superiores ao perigo.
Hans Selye dividiu toda reação de Estresse em três estágios. O primeiro estágio, como veremos amis adiante, é a chamada Reação de Alarme, durante a qual o organismo reconhece o estressor e começa ativando o sistema neuroendócrino.
No Sistema Endócrino as glândulas supra-renais são as mais prontamente ativadas e produzem os hormônios típicos do Estresse, ou seja, o cortisol, a adrenalina e a noradrenalina. Por causa disso, notadamente por conta da adrenalina, os batimentos cardíacos aceleram, há dilatação das pupilas, aumenta a sudorese e aparece hiperglicemia (aumento dos níveis de açúcar no sangue).
Concomitantemente a digestão é paralizada, o baço se contrai para expulsar mais glóbulos vermelhos para aumentar o fornecimento de oxigênio aos tecidos e interrompe a atividade imunológica (imunossupressão), por conta do cortisol.Depois dessa primeira reação de alarme existem mais duas fase fisiológicas no Estresse, a adaptação e o esgotamento, vistas mais adiante.
A função de toda essa revolução orgânica é preparar o organismo para a ação, para adaptação imediata à situação causadora do Estresse para, em essência, favorecer a sobrevivência. Portanto, o Estresse não implica, obrigatoriamente, numa alteração patológica e doentia.
Longe de considerarmos o Estresse uma armadilha da natureza, esse conjunto de alterações fisiológicas tem como principal objetivo adaptar o indivíduo à situação proporcionada pelo estímulo estressor. O estado de Estresse está, então, intimamente relacionado com a capacidade de adaptação do indivíduo à circunstância atual. Ele contribui para a sobrevivência das espécies, incluindo a nossa.
Imagine como estaria seriamente comprometida a sobrevivência e um gato, caso permanecesse totalmente apático ao aparecer-lhe um cachorro pela frente. Da mesma forma, imaginemos um ser humano enfrentando uma tempestade com a mesma lassidão que experimenta depois de uma pesada refeição. No esporte, no trabalho ou na vida social o Estresse "normal" deve desempenhar uma função adaptativa e, sobretudo, sadia.
Há quem compare o Estresse com o susto e, de fato, há semelhanças entre as alterações fisiológicas que acontecem durante um susto com aquelas do Estresse. Assim, podemos dizer que o Estresse seria como um estado de susto crônico e continuado. O Estresse envolve o organismo como um todo e, assim como o aumento de adrenalina e cortisona possam ser considerados componentes endócrinos do Estresse, a ansiedade seria, igualmente, um dos componentes psíquicos.
Nenhuma alteração do organismo terá início se não houver, antes, a presença de um estímulo estressor. Podemos chamar de Estímulo Estressor ou Agente Estressor, qualquer estímulo capaz de provocar num organismo, esse complexo conjunto de respostas orgânicas, mentais, psicológicas e/ou comportamentais definidas como Estresse.
Embora haja uma vasta série de modificações na composição química e na estrutura funcional do organismo diante do Estresse, estas podem ser consideradas fisiológicas e necessárias à adaptação do indivíduo à situação atual, porém, sendo muito intensas ou muito duráveis, tais modificações podem resultar em dano ou lesão. Nesse caso, ao invés de contribuírem para a adaptação farão exatamente o contrário.
A própria classificação internacional das doenças (CID.10), agrupa num mesmo capítulo as Reações Agudas ao Estresse Grave e os Transtornos do Ajustamento (adaptação), sugerindo assim que uma pode levar ao outro.
Na década de 30, o pesquisador canadense Hans Selye, quem estudou pela primeira vez e profundamente essa questão, denominou o conjunto das modificações orgânicas resultantes do contacto do organismo com um determinado estímulo desencadeador de tensão de Sindrome Geral de Adaptação (SGA).
O que é o Estresse
Ao se deparar com o Agente Estressor, que pode ser interno ou externo, o organismo desenvolve um processo fisiológico, que consiste no somatório de todas as reações sistêmicas, conhecido como Síndrome Geral de Adaptação. Assim, podemos entender que essa Síndrome Geral de Adaptação ou Estresse é a alteração global de nosso organismo para adaptar-se à uma situação nova ou às mudanças de um modo geral.
O Estresse é, portanto, um mecanismo normal necessário e benéfico ao organismo, pois faz com que o ser humano fique mais atento e sensível diante de situações de perigo ou de dificuldade. Mesmo situações consideradas positivas e benéficas, como é o caso por exemplo das promoções profissionais, casamentos desejados, nascimento de filhos, etc., podem produzir Estresse.
Na adaptação do organismo (e da mente) aos estímulos estressores, devemos entender que mesmo as situações que requerem pequenas mudanças ou adaptações, podem gerar um grau discreto de estresse, variável de pessoa a pessoa, conforme as características pessoais de reagir aos estímulos.
Em termos científicos, o estresse é a resposta fisiológica e de comportamento de um indivíduo que se esforça para adaptar-se e ajustar-se a estímulos internos e externos. Como a energia necessária para esta adaptação é limitada, se houver persistência do estímulo estressor, mais cedo ou mais tarde o organismo entra em uma fase de esgotamento.
Sabendo que cada pessoa reage de forma diferente aos estímulos da vida, elas também terão limiares diferentes de esgotamento por estresse. Segundo a sensibilidade afetiva da pessoa, portanto, segundo a "visão" que cada um tem da realidade, da valolrização do passado ou das perspectivas do futuro, as reações de estresse podem ser mais favorecidas ou menos. Uma representação pessimista da realidade pode favorecer estas reações, enquanto a representação positiva produze amenizar os efeitos estressores (veja menu ao lado).
Uma "dose baixa" de Estresse é normal, fisiológico e desejável. trata-se de uma ocorrência indispensável para nossa saúde e capacidade produtiva. As características desse Estresse positivo são: aumento da vitalidade, manutenção do entusiasmo, do otimismo, da disposição física, interesse, etc. Por outro lado, o Estresse patológico e exagerado pode ter conseqüências mais danosas, como por exemplo o cansaço, irritabilidade, falta de concentração, depressão, pessimismo, queda da resistência imunológica, mau-humor etc.
Do ponto de vista pessoal, mudanças ocorrem em nossas vidas continuamente e temos sempre de nos adaptar à elas. Nesses casos o Estresse funciona como um mecanismo de sobrevivência e adaptação, necessário para estimular o organismo e melhorar sua atuação diante de circunstâncias novas.
Do ponto de vista social e cultural as mudanças cotidianas, em si, não são novidade na civilização humana, elas são, na realidade, a base da evolução de nossa espécie. O que, talvez, seja novo ao ser humano e perigoso à sua saúde, é a velocidade sem precedentes com a qual essas mudanças e as exigências que elas propiciam acontecem na vida moderna. Essas mudança estão em toda a parte; mudanças importantes na tecnologia, na ciência, medicina, ambiente de trabalho, nas estruturas organizacionais, nos valores e costumes sociais, na filosofia e mesmo na religião. Há, continuamente, uma enorme solicitação de adaptação às pessoas em geral, tanto para os jovens como para os mais velhos.
O Estresse na Vida Moderna
A Ansiedade, que é a mola propulsora do Estresse, é um sinal de alerta que adverte sobre a necessidade de mudar e adaptar-se, ou sobre eventual perigo iminente, e capacita a pessoa para medidas eficientes nesse sentido. O indivíduo ansioso age, coloca-se em posição de alerta, física e psiquicamente; dilata as pupilas, acelera o coração, diverge o sangue para musculatura voluntária, aumenta a glicose circulante, dilata os brônquios.
A Ansiedade, originalmente fisiológica e indispensável à vida normal, passou a ser objeto de distúrbios quando o ser humano colocou-a não a serviço de sua sobrevivência, como fazia antes, mas a serviço de sua existência, com o amplo leque de circunstâncias quantitativas e qualitativas desta existência. Assim, o estresse passou a ser o representante emocional da Ansiedade, sua correspondência psíquica e determinada de acordo com características pessoais.
O fato de um evento ser percebido como estressante não depende apenas da natureza do mesmo, como acontece no mundo animal, mas do significado atribuído à este evento pela pessoa, de seus recursos, de suas defesas e de seus mecanismos de enfrentamento. Isso tudo diz respeito mais à personalidade que aos eventos do destino em si.
Arqueólogos consideram que homem primitivo trabalhava muito menos que nós, cerca de vinte horas semanais. Sua jornada diária correspondia à caça e colheita de frutos. O ser humano primitivo manifestava sua ansiedade de maneira muito próxima ao sentimento de medo, um medo especificamente dirigido a um objeto ou situação específicos e delimitados no tempo e no espaço, ou seja, a situação, o perigo e a ameaça estavam de fato ali, nesse determinado lugar e nesse determinado momento.
Em nossos ancestrais o mecanismo do Estresse foi destinado à sobrevivência diante dos perigos concretos e próprios da luta pela vida, como foi o caso das ameaças de animais ferozes, das guerras tribais, das intempéries climáticas, da busca pelo alimento, da luta pelo espaço geográfico, etc.
No ser humano moderno, apesar dessas ameaças concretas não existirem mais em sua plenitude, tal como existiram outrora, o equipamento biológico do Estresse continuou existindo. permaneceu em nossa natureza como capacidade para reagirmos ansiosamente diante das ameaças.
Com a civilidade do ser humano outros perigos apareceram e ocuparam o lugar daqueles que estressavam nossos ancestrais arqueológicos. Atualmente a maioria dos estímulos desencadeadores desta emoção são inespecíficos, não podem ser localizados no tempo e no espaço. Hoje em dia tememos a competitividade social, a segurança social, a competência profissional, a sobrevivência econômica, as perspectivas futuras e uma infinidade de ameaças abstratas mas reais para nós, enfim, tudo isso passou a significar a mesma ameaça de perigo que ameaçavam a sobrevivência de nossos ancestrais. O ser humano moderno coloca-se em posição de alarme diante de um inimigo abstrato e impalpável mas, não obstante, que dorme e acorda com ele.
Se nas sociedades primitivas e neolíticas nossos ancestrais experimentavam estresse diante dos perigos objetivos da sobrevivência física, hoje em dia o estresse surge quando a pessoa julga não estar sendo capaz de cumprir as exigências da sobrevivência social, quando sente que seu papel social está ameaçado. Diante disso o organismo reage através da Síndrome Geral de Adaptação a fim de tentar se adequar às exigências que lhe são impostas.
Mesmo na Idade Média o ser humano ainda trabalhava pouco em comparação ao homem moderno. Havia o descanso obrigatório aos domingos e cinqüenta feriados por ano, sendo braçais a maioria dos trabalhos, os quais sempre terminavam ao pôr-do-sol. Também, em termos de estimulação e de necessidades de conhecimentos para o simples cotidiano, o que se exigia de um cidadão comum da Idade Média era infinitamente menor que precisa hoje uma criança de 12 anos.
Tudo leva a crer que o ser humano começou, de fato, a padecer por Estresse excessivo depois da Revolução Industrial. Talvez o que a vida passou a exigir das pessoas nesses últimos 80 a 50 anos tenha sido imensamente maior que o desenvolvimento da capacidade neuro-psicofisiológica de adaptação, resultando pois, nas dificuldades em conciliar harmonicamente as necessidades adaptativas da vida social e nossos recursos orgânicos.
Durante uns 40 anos do Século XX o êxodo rural levou milhões de pessoas a trocar a vida do campo pela agitação das cidades, com suas características competitivas, agressão urbana, desafios profissionais e de sobrevivência. O ritmo frenético da vida moderna talvez tenha exigido demasiadamente do corpo humano e até a possibilidade de adoecer passou a ser uma ameaça potencial ao sucesso social da pessoa.
Nossos conturbados tempos modernos não têm sido favoráveis ao equilíbrio e ao desenvolvimento pleno e sadio do corpo humano, apesar de todo o progresso da medicina, das conquistas científicas, técnicas e sociais que sempre têm objetivado isso. Hábitos alimentares inadequados, a poluição do ar e da água, a agressão sonora e visual do ambiente, a insegurança social e no trabalho, a violência urbana, as crises econômicas e muitas outras fontes de estresse importantes acabam esgotando a capacidade adaptativa da pessoa.
Assim sendo, a maioria dos autores acredita que parte expressiva das reazões para o estresse é determinada pelo modo como nossa sociedade está organizada, pela industrialização, pelo consumo e pela concorrência, especifica os tipos de relações que serão mantidas e as exigências que deverão ser cumpridas, gerando condições mais ou menos estressantes de trabalho, das estruturas familiar e social.
Outro agravante do estresse, em seu aspecto cultural, está na "liberdade" que a pessoa tem de expressar os comportamentos e atitudes fisiologicamente próprias do estado de tensão. No mundo moderno não é socialmente aceitável que a pessoa manifeste comportamentos típicos de fuga ou luta, que era a função natural e o objetivo biológico original do estresse.
Assim, o ser humano moderno, ao se confrontar com estímulos estressores do cotidiano, do trabalho, da vida social e pelas ruas é impedido de manifestar reações de agressão ou de medo sincero, sendo obrigado a apresentar um comportamento emocional ou motor politicamente correto, porém, incongruente com sua real situação neuroendócrina. Se a situação estressante persiste indefinidamente pode sair muito caro, organicamente, o custo de desempanhar um papel social incompatível com a natureza biológica do estresse. Haverá um elevado desgaste do organismo, predispondo certas doenças psicossomáticas.
Entre os estressores de peso social temos o fracasso, a carga, a manutenção, momnotonia e a satisfação com o trabalho, a pressão para corrida contra o tempo, as ameaças sociais e financeiras, indução do medo através da violência urbana, as situações involuntárias de competição, os trabalhos em condições de perigo, a submissão involuntária aos tabus, a contestação e contrariedade com certos valores, a contrariedade ou privação de vida social e submissão contrariada às normas.
Fatores Estressantes
Em tese, Estresse é a resposta fisiológica, psicológica e comportamental de um indivíduo que procura se adaptar e se ajustar às solicitações internas e/ou externas. Essas solicitações capazes de levar ao Estresse são chamadas de Fatores Estressantes ou Agentes Estressores.
Assim sendo, Fator Estressor é um acontecimento, uma situação, uma pessoa ou um objeto capaz de proporcionar suficiente tensão emocional, portanto, capaz de induzir à reação de Estresse.
Os fatores estressantes podem variar amplamente quanto à sua natureza, abrangendo desde componentes emocionais, como por exemplo a frustração, ansiedade, perda, até componentes de origem ambiental, biológica e física, como é o caso do ruído excessivo, da poluição, variações extremas de temperatura, problemas de nutrição, sobrecarga de trabalho, etc. De um modo geral vale a classificação dos estressores como está no quadro ao lado.
Podemos ainda considerar os estressores como tendo origem interna ou externa ao indivíduo. Se colocarmos um gato junto de um cão feroz, depois de algum tempo o gato estará esgotado; primeiro ele terá muita ansiedade, entrará em Estresse e, se o estímulo estressor persistir (presença do cão), ele se esgotará.
Tendo em vista o fato do gato representar para o cão uma ameaça menos agressiva que o cão representa para ele, o cão ficará esgotado depois do gato. Nesse caso o cão representa para o gato um estímulo estressor externo, por estar fora do gato e, inato, por fazer parte da natureza biológica de todos os gatos.
Assim sendo, nos animais os estímulos para desencadear a ansiedade podem ter duas naturezas e uma só origem: quanto à natureza eles podem ser inatos, como vimos, do tipo gato tem medo de cachorro ou, por outro lado, condicionados por treinamento e experiência.
Quanto à origem serão predominantemente externos, partindo do pressuposto que os animais não têm condições para alimentarem conflitos intrapsíquicos. Mesmo assim, podemos dizer que alguns estímulos estressores para animais têm origem interna quando provém de comportamentos inatos.
No ser humano, dito civilizado, esses estímulos costumam ter duas origens; podem ser externos e, principalmente, internos. Os estímulos internos são oriundos dos conflitos pessoais os quais, em última instância, refletem sempre a tonalidade afetiva de cada um. Os estímulos externos, por sua vez, representam as ameaças concretas do cotidiano de cada um.
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